quarta-feira, 30 de junho de 2010

E o Prêmio "Mão na Cara" do mês de Junho vai para...


OS COLABORADORES DESSE BLOG...

Antes todo mundo postava, uns "atropelado" os posts dos outros e agora, como diria o mestre William, "silêncio sinistro e fundo"... Nenhum post esse mês, tentei levar sozinho mas é complicado, ai o resultado foram só 3 posts (fora o prêmio).

Boi, Bela, Ronaldão, Modes, Dentão e Uirá, a mão na cara de vocês!

Fim de papo


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pérolas do Mestre William

Como minha nora reclamou dos últimos posts, vou fazer um com conteúdo mais tranquilo e divertido, com algumas frases espetaculares do mestre William.

A coletânea conta com frases que eu escutei, e-mail's que recebi e de conversas com meu filho e outras pessoas. Muitos vão conhecer algumas dessas frases, mas tem novidades. E outra coisa, quem quiser coloborar, fique a vontade. Sei que meu filho sabe de outras.

Ai segue:

No 1º dia de aula, explicando sobre o sistema de resenhas:
“Não precisa fazer tudo e passar com 100. Cara, um semestre eu passei 13 resenhas (ênfase no 13) e teve um demente que fez as 13, uma loucura!”

Numa conversa por e-mail:
“...depois, e no mais, "silêncio sinistro e fundo" a respeito de sua obra e toneladas de lixo tóxico acadêmico. Uma canseira.”

E-mail de resposta a informação de que perderia seu orientando para outro professor:
“Vida que segue. Um grande abraço e boa sorte”

Quando indagado se o capitalismo não seria ruim devido as altas taxas de suicídio em alguns países:
“Mas que maravilha! Quisera eu me dar um tiro na cabeça por tédio. Oh não preciso de mais nada e “pá” me dou um tiro. Bem melhor que morrer de paulada, malária, bala perdida...”

Revisão de um trecho da monografia de um orientando:
“Proponho retirar todo o trecho em azul, pois ele está tendente a provocar erupções de descontrole em membros sensíveis de sua banca”

Quando perguntado se ainda não tinha achado uma resenha enviada por um aluno (meu filho):
“Calma meu caro, no gmail nada se perde!”

Falando sobre jornalistas:
“Mas fazer um curso de jornalismo é uma loucura, é como mascar o mesmo chicletes por 4 anos”

Quando interrompido na sala de aula:
“Minha cara, acho que vc não compreendeu bem o esquema aqui. Deixe-me explicar: Eu falo, vocês escutam, causando os menores custos de transação possíveis e já aviso, aqui os direitos de propriedade são bem definidos!”

Não gosta do William? Das aulas dele? Acha ele um professor ruim? A mão na sua cara!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Comunista de Buteco

É incrível como o Chavéz representa bem a classe dos comunistas de buteco. Primeiro distorce a realidade de um jeito que ninguém conseguiria. Aí começa a mudar de assunto a medida que vai falando para tentar fugir das perguntas que ele não sabe responder. Depois coloca a culpa de todos os problemas DELE nos outros. E ainda fala mentiras com orgulho, com uma cara de pau que nem nosso presidente deve conseguir imitar.*

Para conseguir ver até o final vai uma dica que me ajudou, leva na brincadeira. Ele não pode estar falando sério...


Chávez, a mão na sua cara! Gosta do "socialismo democrata" dele? A mão na sua cara!

*Claro que temos que abstrair também as perguntas direcionadas do jornalista e sua "imparcialidade". Mas isso não da crédito as besteiras do Chávez.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A "Fraude Intelectual" de Taleb

Como ninguém mais posta vou continuar minhas bobagens.

Recentemente terminei de ler os 3 últimos capítulos de um livro que estava lendo faziam uns 5 meses. O livro não é grande, eu que fiquei desinteressado mesmo. E esses últimos 3 capítulos foram diluídos em 3 suaves meses. Mas o que me deixou irritado no livro foi o que o próprio autor chamou de fraude intelectual. Ele finge acreditar numa teoria criada por ele (segundo ele única e original) e critica meio mundo por não ver o “óbvio”.Mas na verdade ele tem consciência de que ele ta falando bobagem, esta pagando de agitador marxista. Vou explicar melhor.

O livro em questão tem o título muito sugestivo “A Lógica Do Cisne Negro: o impacto do altamente improvável”. O autor, Nassim Nicholas Taleb, é um libanês que mora em Nova Iorque, que se denomina um empirista cético e trabalhava num banco de investimentos. Ele começou a ver que eventos não previsíveis tinham altos impactos no mercado (que grande visão, não?), e que portanto os cálculos de risco baseados em curvas de distribuição normal não serviriam para nada. Esses eventos estariam fora da curva e então deixados de lado quando os riscos eram mensurados. Mas segundo ele, são essas eventos inesperados que são mais importantes no mercado, pois basta um para que todo o cenário mude. Basta um para fazer um milionário ficar pobre e vice-versa. Conclusão: os bancos se enganam ao acreditar nos cálculos de risco que fazem, e na verdade isso pouco importa, previsões não servem para nada, pois quase nunca se concretizam.

Claro que eu resumi demais, mas a base é essa. Até a idéia de que existem pontos fora da curva acho que ninguém discorda, e é obvio. E que esses eventos tem alto impacto também, mas daí descartar todas as ferramentas, as teorias e os autores que vieram antes dele é demais. E segundo ele ninguém nunca mostrou, ou convenceu ele, de alguma falha no seu raciocínio. Pois na minha humilde condição cidadão do terceiro mundo, e que não li 4 mil livros nem discutiu com 10 mil pessoas como ele fez, vou tentar.

Para mim ele está se auto-enganando, usando as palavra do Gianetti. Seguinte: ele sabe muito bem, como todos nós, que as teorias abstraem alguns pontos, pois não é possível modelar a realidade. Ele também sabe que isso não descarta todas as conclusões vindas de teorias. Mas de algum modo as crenças nessas teorias é que fazem os mercados funcionarem. Então por mais que existam pontos fora da linha, eventos inexplicáveis, as teorias funcionam para aquilo que se propõe. As crenças é que são importantes. De que valeria um pedaço de papel com o número 10? Nada. Mas se ele vier na cor vermelha, com uma onça de um lado, um cara sem olho de outro e um carimbo do Banco Central do Brasil, a gente vai crer que esse papel vale 10 unidade de troca. Se deixássemos de crer que ele tem valor, ele não valeria mais nada. Do mesmo modo os cálculos de risco, eles servem como mecanismo de comparação e troca no mercado financeiro, e funcionam porque o mercado crê que aquilo da certo. Mas o que o autor propõe é que não haja cálculo, que não se faça previsão, que não se calcule o risco, etc. Para mim é como propor, “vamos voltar ao escambo, pois esses pedaços de papel não valem nada”.

Alguns detalhes:

Taleb é um mega investidor, tem um fundo de investimentos, quem acredita que ele não faça nenhum cálculo de risco? Que não faça maximização de retorno das carteiras?

Vive criticando executivos de terno e gravata, monótonos, que falam de coisas chatas, etc, mas qual o meio que ele vive?

Por essas e outras, Taleb, a mão na sua cara! Vai enganar outro.

E você? Concorda com ele? A mão na sua cara!