segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mão na cara do Brasil

Um tapa na cara da dos pseudos intelectuais de esquerda, ou seja, quase todos brasileiros "intelectuais"
Lobão ainda comenta a infra estrutura do Brasil pra fechar com chave de ouro.. Praticamente um William Ricardo de Sá..

sábado, 16 de julho de 2011

Argentina e Uruguai

Hoje tem futebol de homem na TV, ainda bem, e não de moleque. Infelizmente são os dois melhores times sul americanos na atualidade, exatamente por praticarem futebol. Nada de arte! Futebol é esporte, e de impacto. Bonito é o jogo pra frente, pegado, com jogador objetivo, raçudo,e não com jogador que acha que falta é recurso, jogador que samba, etc...

Lugano, o eterno (não é dentão?), contra Messi, o melhor do mundo!



Gosta de futebol de frouxo? A mão na sua cara!



sexta-feira, 29 de abril de 2011

Gol Contra (A Mão Visível)


Excelente post do Alexandre Schwartsman. Repliquei para o nosso blog, para quem não tem o hábito de acessar o "A Mão Visível".


Em seu excelente livro, “Sob a Lupa do Economista”, Carlos Eduardo Soares Gonçalves e Mauro Rodrigues relatam um estudo de Luis Garicano e Ignacio Palacios-Huerta avaliando a eficácia da regra que passou a premiar a vitória no futebol com 3 pontos ao invés de 2. A motivação por trás da mudança era bastante simples: ao elevar o retorno da vitória relativamente ao empate, a FIFA pretendia estimular o jogo ofensivo e, portanto, a média de gols por jogo (aqui tomada como medida de qualidade do esporte).

Garicano e Palacios-Huerta, no entanto, comparando jogos do campeonato espanhol (em que pontos ganhos determinam o campeão) a jogos da Copa do Rei (onde pontos são irrelevantes) não conseguiram achar diferenças significativas no número de gols por partida. A explicação para este comportamento reside, como de hábito, na estrutura de incentivos.

Embora haja estímulo adicional para buscar o gol quando o jogo está empatado, a partir do momento que um time abre o placar, os incentivos se alteram: agora o custo de sofrer o empate é a perda de 2 pontos, contra a perda anterior de apenas 1 ponto. Assim, times que saem na frente tenderiam a abandonar a estratégia ofensiva mais frequentemente sob a nova regra relativamente à antiga, hipótese que não é rejeitada pela evidência.

Ainda que isto pareça mera curiosidade, a lição não poderia ser mais clara. Os agentes, sejam times de futebol, empresas, ou trabalhadores, não ficam passivos face a alterações no ambiente institucional (as “regras do jogo”); pelo contrário, se adaptam a elas de maneiras muitas vezes imprevistas, não raro frustrando seus objetivos originais.

Tal lição se torna ainda mais importante à luz da discussão recente sobre os mecanismos de persistência da inflação que vem ganhando força nos últimos meses. Depois de passar um longo período relativamente ausente, este tema retornou ao debate no começo de 2011 numa intensidade não vista desde 1999 (superando, inclusive, o observado em 2008). Forma-se um consenso que a indexação, problema que se acreditava superado, voltou a fazer parte das preocupações da sociedade (e do BC) neste momento.

Invoca-se a “cultura da indexação” e outras explicações de cunho sociológico (ou psicológico) para esclarecer o fenômeno, mas a verdade é que, fosse esta a razão última para tal comportamento, ele não teria perdido importância no passado, nem ganhado relevância ultimamente. É mais provável que possa ser explicado, como no exemplo acima, pela reação dos agentes ao perceberem a mudança nas “regras do jogo”, no caso, no próprio comportamento do BC no que se refere a seu comprometimento com a meta de inflação.

De fato, a percepção que o BC tende a acomodar os desvios da inflação com relação à meta, estendendo o período de convergência, é equivalente à noção que a política monetária permitirá maior persistência da inflação. Não é absurdo, portanto, que, dada esta informação, os agentes econômicos se adaptem ao novo ambiente, trazendo de volta as práticas de indexação características de um passado nem tão remoto (e, diga-se, a regra para reajuste do salário mínimo também fornece um exemplo nada virtuoso no que se refere a este tema).

Em outras palavras, as dificuldades para a política monetária que advêm das práticas de indexação de preços e salários não caíram do céu, mas resultam precisamente da percepção de maior permissividade do BC relativamente à inflação.

Não fosse isto ironia suficiente, sabe-se também que, na presença de indexação, são maiores os custos para reduzir a inflação em termos de perda de produto. Ou seja, para não pagar hoje os custos do ajuste, elevam-se os custos à frente, e não será surpresa caso estes sejam invocados no futuro como motivo para estender adicionalmente o prazo de convergência.

Não há mudança de regra que justifique gol contra.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pílula da educação

Depois de muito tempo desde meu primeiro e último post nesse blog venho aqui levantar uma discussão que tive com dois colaboradores na volta de um almoço nos velhos e bons tempos de faculdade. A intenção é discutir quais os efeitos da universalização do ensino superior. Para isso, peço que analisem a situação abaixo sobre os efeitos do que chamei "Pílula da Educação":

Efeitos da pílula: Uma dose garante instantaneamente ao paciente submetido ao tratamento um ganho educacional referente a 15 anos de estudo.

Pressupostos:

- As pílulas têm custo zero para a sociedade e consideram-se nulos os efeitos colaterais;

- 15 anos de estudo é o nível máximo de educação formal que um indivíduo pode ter;

- Disponível uma pílula para cada indivíduo em idade ativa e com menos de 15 anos de educação formal.

- 2 populações:

i) Controle: População com indivíduos em idade ativa com níveis educacionais diversos.

ii) Tratamento: População com indivíduos em idade ativa com níveis educacionais diversos submetida ao tratamento da pílula da educação, em que todos os indivíduos com idade ativa passam a ter 15 anos de educação formal.

O ponto para discussão: Quais os efeitos sobre as características sociais, políticas e econômicas da população tratamento em relação à controle?

Não gostou do ponto para discussão, a mão na sua cara!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A "consolidação" dos bancos

Nada como um feriado, um tempo ocioso, e o nervosismo para começar a escrever um post. Recomeçar o blog de novo.

Nas últimas semanas comecei a prestar mais atenção em algumas notícias sobre regulação bancária. Principalmente depois da compra do Banco Schahin e do Morada pelo nosso minerim do marketing esportivo e dos aposentados, o BMG. A compra em si não me preocupou muito. Mas mesmo sem me preocupar, fico curioso para saber os "truques contábeis" que eles vão arrumar manter o PR acima do PRE (ver o site do BC). O Schahin têm o Índice de Basiléia abaixo do exigido (11%), o Morada está quase lá (com 11,02%) e o próprio BMG vai ter que alterar suas operações por conta da Circular 3.515 (ver Circular), que vai exigir mais capital para cobrir os consignados. Enfim, isso já não é problema meu, espero que o Ricardão esteja sabendo o que faz.

O que me preocupa mesmo é a "consolidação do sistema bancário" que vinha sendo falada out of the record e parece estar acontecendo. No final do ano passado escutei de um profissional da área de regulação do BC "Banco tem que ser Banco, tem que ser grande. Esse negócio de empresário e família criar banquinho tem que acabar!". Depois ouvi dizer (isso já não confirmo a veracidade) que no pós-Panamericano alguns funcionários da autarquia passaram a defender a ideia de deixar alguns bancos menores quebrarem. Primeiro porque com o Panamericano algumas pessoas questionaram o poder de supervisão do BC, então deixar quebrar seria um "Está vendo? Não passo a mão na cabeça de ninguém". Segundo porque esses bancos estavam dando mais trabalho para eles, e como sabemos, muitos funcionários públicos não gostam dessa palavra. A partir daí a consolidação parece estar criando forma. Por isso, talvez, quem sabe, as medidas atuais são torno justamente das atividades de bancos médios e pequenos.

Meu ponto não é a defesa das instituições menores, que cabe ao grupo de interesse delas, a ABBC. Não sou protecionista, deixe que o mercado selecione. Mas a falta de clareza quanto a atuação do BC é que me incomoda. Parece que a turma da Unicamp (ver o artigo) vêm ganhando espaço não só na Fazendo, no BNDES e no CADE, mas também no BC. A tese do caro Jair Bolsonaro, "só é respeitado quem tem o poder de intimidar", parece estar sendo seguida à risca.

Não gostou? A mão na sua cara!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

“Tudo aquilo que você não perderia seu tempo lendo em outro lugar”

Tenho uma relação de amor e ódio com historiadores, ou pessoas de outras áreas que atacam de historiadores. Gosto porque sempre levantam algumas questões que não tinha pensado antes. Não gosto porque quase sempre tentam tirar conclusões precipitadas sobre suas teorias. Alguns exemplos de livros bons/ruins são “Guns, Germs, and Steel: The Fates of Human Societies”, de Jared Diamond, e “The Wealth and Poverty of Nations: Why Some Are So Rich and Some So Poor”, de David S. Landes. Os dois levantam questões importantes, mas são muito ambiciosos em tentar explicar os motivos da evolução de algumas nações. Apesar disso, às vezes gosto de perder meu tempo com essas coisas.

Para mim a questão é que, como disse alguém que eu não lembro o nome, "você pode dizer que um cubo de gelo no sol, ou um torneira gotejando, vai criar uma poça d'água. Mas não podemos afirmar ao ver uma poça d'água que ela veio de um gelo derretido, de uma torneira, de uma chuva, infiltração, etc". Apesar disso, às vezes gosto de perder meu tempo com essas coisas.

Mas depois dessas besteiras, o que eu quero mesmo é falar de um artigo que estou gostando muito, "Was Weber Wrong? A Human Capital Theory of Protestant Economic History" do Sacha Becker e do Ludger Wößmann (alguém sabe como pronunciar??). Eles discutem o importância da religião para o acumulo de capital humano da população protestante. (Acho que depois de ver o filme do Chico Chavier fiquei tocado com essas questões religiosas).

Eles pegaram dados da antiga de Prússia, berço de Weber e Lutero, referentes ao final do século 18. O objetivo é discutir os meios pelos quais a ética protestante fez com que a região "largasse na frente" em termos de capital humano. E pelo título não é difícil imaginar que eles proprõe uma abordagem diferente da de Weber. O ponto em si é que a Prússia estava a frente das demais nações não somente porque a ética protestante pregava a salvação por meio do trabalho, mas porque ao traduzir a Bíblia e fazer com que os fiéis a lessem, a religião acabou por incentivar a alfabetização da população.

Ainda não li o artigo inteiro, que está disponível em http://epub.ub.uni-muenchen.de/1366/1/weberLMU.pdf , mas caso tenha algum apressadinho querendo ler na minha frente, fique a vontade para comentar. E para quem quiser criticar o modelo vale o mesmo, comente, isso com certeza não vou fazer.

Não gostou? A mão na sua cara.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Abre o olho Brasil Malandro!

Muito tenho visto sobre a série de atentados no Rio de Janeiro, e compartilho aqui a melhor análise que vi da situação, não somente do Rio de Janeiro, mas no contexto mundial.

Isso tudo, com uma visão de futuro incrível, uma vez que esse video foi gravado há mais de dois anos, e mesmo assim termina com a profecia "Abre o olho Brasil malandro, vai haver algumas exprosão no brasil, se liga hein!"
















"E no RJ, você não precisa esperar chegar o Cosme e Damião pra ganhar bala!"
(Away de Petrópolis)







sábado, 13 de novembro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Uma amostra das populações

Oct 26th 2010, 15:10 by The Economist online

The usual suspects

Public-sector corruption remains a cause for concern

WITH scores of 9.3 out of 10, Denmark, New Zealand and Singapore are the world's least corrupt countries, according to a new index from Transparency International, an anti-corruption watchdog. At the other end of the table, Somalia ranks bottom with a score of 1.1, ahead of Afghanistan and Myanmar. Worryingly, Brazil, Russia, India and China—the BRICs currently considered the global engine for economic growth—all score less than 4. The 178-country index is based on 13 surveys of experts and business people. These surveys are not standardised and the overall methodology changes from year to year, making it difficult to say whether a country has indeed done better or worse if its score alters. Still, Transparency International has identified 16 countries which showed improvements or declines since last year. Notable among these is America, which dropped from 7.5 (19th place) to 7.1 (22nd place). As in most developed countries, the issue is not bribery, but a lessening of political transparency (for instance in campaign finance) and regulatory oversight.





Os representantes são sempre uma amostra da população geral. Não aguento pessoas falando que o país está assim por causa dos políticos, que não tem desenvolvimento porque eles roubam, etc... Sim, é verdade, há muito corrupção como se pode ver no gráfico acima, mas a falta de ética não é só na política, talvez lá esteja apenas mais visível. Talvez o indivíduo que ultrapasse pelo acostamento não roube R$ 1 milhão apenas porque não tem oportunidade, talvez quem falsifique carteirinha de estudante não faça tráfico de influência porque não tem influência, talvez quem financia o tráfico não dê emprego para a família toda porque não tem chance para isso...

Acha que o problema é sempre a conduta dos outros? A mão na sua cara


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Observação sobre o Post da Resenha....

No post sobre o livro "Guia do Politicamente Incorreto da História do Brasil" coloquei uma observação no final "prefere acreditar nas historinhas de super heróis? A mão na sua cara". Pois então, ai segue uma reportagem sobre um exemplo de super herói criado.


Não vou entrar no mérito se ele foi ou não "o melhor jogador de todos os tempos", mas sim a supervalorização que se faz dele, o Pelé. Mas pensando bem pode ser o Edson, porque o Edson é que ganha o dinheiro, não o Pelé. O Pelé foi o jogador, o Edson é o manager... E por ai vai nessa ladainha que ele adora ficar repetindo.

Não gosto de reis, de melhor de todos os tempos e outros títulos que dão a atletas. Quando se faz isso acaba por assumir que TODOS que virão depois serão piores, e isso não é nem um pouco sensato.

Supervaloriza o Edson? A mão na sua cara!